Aula 91 Relações Socioeconômicas EUA e China

TEMA: Relações Socioeconômicas EUA e China

Nossa aula foi:

8ºA, segunda-feira, 12 de agosto de 2024. Retomada na terça-feira, 13 de agosto de 2024.

8ºB, Clique ou toque aqui para inserir uma data..

EIXO TEMÁTICO

Conexões e escalas

 

HABILIDADES

(EF08GE08-A) Compreender a importância da posição geopolítica do Brasil para as Américas e para a África, do pós-guerra ao contexto atual.

 

OBJETIVOS DE CONHECIMENTOS

Corporações e organismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundial:

 

CONTEÚDO

EUA, China e Brasil – relações socioeconômicas

 

METODOLOGIA:

O objetivo dessa aula é explorar alguns aspectos das relações socioeconômicas entre os EUA e a China.

Para tanto, nos serviremos de aula expositiva com base em leitura e interpretação de texto.

Inicialmente, observaremos a situação das relações econômicas entre EUA e China no contexto de 2008 e do governo Barak Obama.

Na primeira retomada da aula, conduziremos uma atividade para fixação do conteúdo sobre o contexto das relações econômicas entre EUA e China por volta do ano de 2008.

Na segunda retomada da aula, observaremos a situação das relações econômicas entre EUA e China no contexto de 2009.

Na terceira retomada da aula, conduziremos uma atividade para fixação do conteúdo sobre o contexto das relações econômicas entre EUA e China por volta do ano de 2009.

 

MATERIAL:

Material Seduc 2º Corte, Aula 10.

 

1. O ano de 2008 parece ter sido marcado como o fim de um ciclo de crescimento econômico, que alcançou, de uma forma ou de outra, praticamente todos os países. Após a turbulência financeira caracterizada por redução do preço de ativos, quebras de importantes instituições financeiras no mundo e desvalorização de praticamente todas as moedas nacionais em relação ao dólar dos EUA e ao iene, rapidamente constata-se queda nos indicadores de produção e aumento do desemprego. O comportamento da economia dos EUA é apontado como determinante para a superação da crise. O déficit norte-americano em contracorrente permitiu estratégias de desenvolvimento por meio de exportações por diversos países. Alguns analistas vêem o esboço de uma estratégia norte-americana de recuperação pelo fortalecimento de sua indústria nacional, o que reduziria a necessidade de importações e estimularia as exportações. O déficit externo dos EUA poderia se reduzir não só pelo equivalente à queda na renda de seus residentes, mas também pela realocação de produção para dentro de suas fronteiras, em detrimento das importações. A posse do presidente Barack Obama joga mais ansiedade na tentativa de previsão do comportamento futuro da economia dos EUA e, por consequência, do mundo. E não por uma possível característica protecionista de democratas em oposição a um liberalismo republicano. A política comercial externa norte-americana parece ser muito mais orientada de forma pragmática do que seguir tal vertente. Mas momentos de crise econômica muitas vezes fazem intensificar disputas comerciais por causa da redução da capacidade de importar e da busca por novos mercados. A China é, atualmente, um dos principais parceiros comerciais dos EUA e um dos principais atores econômicos no mundo. As taxas de crescimento chinesas chamam atenção desde a década de 1980. Já em 1985, o país alcançara uma taxa de crescimento do produto interno bruto (PIB) de dois dígitos e, desde então, exceto por raros anos, apresenta as mais altas taxas do mundo. Em 2007, a China alcançou o segundo lugar no ranking de países exportadores, ao vender US$ 1,2 trilhão ao exterior; valor superado, por pouco, apenas pela Alemanha.

2. Em janeiro de 2009, EUA e China celebraram trinta anos de relações diplomáticas. Conhecida como “diplomacia do pingue-pongue”, por causa do uso do esporte para a retomada da comunicação entre os dois países, a política de aproximação dos EUA com a China teve como marco a visita do presidente Richard Nixon a até então fechada China, em 1972. Passados dois anos da morte de Mao Tsé-tung, em 1979, os dois países estabeleceram vínculos diplomáticos formais. Os fatores de debilidade enfrentados por ambas as nações no decorrer da década de 1970, junto ao contexto de insegurança que pairava no sistema internacional durante a Guerra Fria, foram alicerces que favoreceram a aproximação entre os EUA e a China naquele período. Os dois países obtiveram ganhos recíprocos a partir da aproximação, por meio de fortes fluxos de investimento externo norte-americano na China e posterior fluxo de exportações chinesas para os EUA. Atualmente, é inegável a conclusão de que tais países apresentam economias com grande interdependência. O conjunto formado pela expressão “Designed in Califórnia”, acompanha- da logo abaixo por “Assembled in China”, impresso no verso de muitos produtos eletrônicos, parece expressar, pelo menos, uma nuance da interdependência de suas indústrias, mas não resume a relação entre os dois países. A China vem desenvolvendo a fabricação e a exportação de uma pauta de produtos cada vez mais sofisticados. Entender como se processou a estratégia de desenvolvimento chinesa, que resultou nas espetaculares taxas de crescimento verificadas nos últimos anos, é de suma importância para a análise de qual deva ser seu comportamento nos próximos anos diante de um contexto internacional de maior dificuldade. A sua interdependência com a principal economia mundial amplifica tal importância. Com a China acostumada a crescer acima de 10% a.a., a hipótese de uma taxa de expansão de 6% do PIB, como cogitada por alguns analistas para 2009, poderia significar o tão temido cenário de hard landing. A brusca desaceleração chinesa e/ou uma recessão de maior magnitude nos EUA, fenômenos que parecem inter-relacionados, poderão trazer graves consequências para as economias dos demais países.

 

🔖ATIVIDADE AVALIATIVA🎒

Registro no caderno de pontos relevantes que levam a compreender as relações socioeconômicas entre EUA e China.

Resolução de atividades discursivas e objetivas com devolutiva imediata.

 

🔖ATIVIDADE AVALIATIVA FLEXIBILIZADA🎒

Registro no caderno de pontos relevantes que levam a compreender as relações socioeconômicas entre EUA e China.

Resolução de atividades discursivas e objetivas com devolutiva imediata.

CLIQUE AQUI para responder as questões dessa aula sobre as relações socioeconômicas entre EUA e China 2008.

CLIQUE AQUI para responder as questões dessa aula sobre as relações socioeconômicas entre EUA e China 2009.