TEMA: Relações Socioeconômicas EUA e China
Nossa aula foi:
8ºA,
8ºB,
EIXO TEMÁTICO
Conexões e escalas
HABILIDADES
(EF08GE08-A) Compreender
a importância da posição geopolítica do Brasil para as Américas e para a
África, do pós-guerra ao contexto atual.
OBJETIVOS DE CONHECIMENTOS
Corporações e organismos
internacionais e do Brasil na ordem econômica mundial:
CONTEÚDO
EUA, China e Brasil –
relações socioeconômicas
METODOLOGIA:
O objetivo dessa aula é explorar alguns aspectos das relações
socioeconômicas entre os EUA e a China.
Para tanto, nos serviremos de aula expositiva com base em leitura e
interpretação de texto.
Inicialmente, observaremos a situação das relações econômicas entre EUA
e China no contexto de 2008 e do governo Barak Obama.
Na primeira retomada da aula, conduziremos uma atividade para fixação do
conteúdo sobre o contexto das relações econômicas entre EUA e China por volta
do ano de 2008.
Na segunda retomada da aula, observaremos a situação das relações
econômicas entre EUA e China no contexto de 2009.
Na terceira retomada da aula, conduziremos uma atividade para fixação do
conteúdo sobre o contexto das relações econômicas entre EUA e China por volta
do ano de 2009.
MATERIAL:
Material Seduc 2º Corte, Aula 10.
1. O ano de 2008
parece ter sido marcado como o fim de um ciclo de crescimento econômico, que
alcançou, de uma forma ou de outra, praticamente todos os países. Após a
turbulência financeira caracterizada por redução do preço de ativos, quebras de
importantes instituições financeiras no mundo e desvalorização de praticamente
todas as moedas nacionais em relação ao dólar dos EUA e ao iene, rapidamente
constata-se queda nos indicadores de produção e aumento do desemprego. O
comportamento da economia dos EUA é apontado como determinante para a superação
da crise. O déficit norte-americano em contracorrente permitiu estratégias de
desenvolvimento por meio de exportações por diversos países. Alguns analistas
vêem o esboço de uma estratégia norte-americana de recuperação pelo
fortalecimento de sua indústria nacional, o que reduziria a necessidade de
importações e estimularia as exportações. O déficit externo dos EUA poderia se
reduzir não só pelo equivalente à queda na renda de seus residentes, mas também
pela realocação de produção para dentro de suas fronteiras, em detrimento das
importações. A posse do presidente Barack Obama joga mais ansiedade na
tentativa de previsão do comportamento futuro da economia dos EUA e, por
consequência, do mundo. E não por uma possível característica protecionista de
democratas em oposição a um liberalismo republicano. A política comercial
externa norte-americana parece ser muito mais orientada de forma pragmática do
que seguir tal vertente. Mas momentos de crise econômica muitas vezes fazem
intensificar disputas comerciais por causa da redução da capacidade de importar
e da busca por novos mercados. A China é, atualmente, um dos principais
parceiros comerciais dos EUA e um dos principais atores econômicos no mundo. As
taxas de crescimento chinesas chamam atenção desde a década de 1980. Já em
1985, o país alcançara uma taxa de crescimento do produto interno bruto (PIB)
de dois dígitos e, desde então, exceto por raros anos, apresenta as mais altas
taxas do mundo. Em 2007, a China alcançou o segundo lugar no ranking de países
exportadores, ao vender US$ 1,2 trilhão ao exterior; valor superado, por pouco,
apenas pela Alemanha.
2. Em janeiro de
2009, EUA e China celebraram trinta anos de relações diplomáticas. Conhecida
como “diplomacia do pingue-pongue”, por causa do uso do esporte para a retomada
da comunicação entre os dois países, a política de aproximação dos EUA com a
China teve como marco a visita do presidente Richard Nixon a até então fechada
China, em 1972. Passados dois anos da morte de Mao Tsé-tung, em 1979, os dois
países estabeleceram vínculos diplomáticos formais. Os fatores de debilidade
enfrentados por ambas as nações no decorrer da década de 1970, junto ao
contexto de insegurança que pairava no sistema internacional durante a Guerra
Fria, foram alicerces que favoreceram a aproximação entre os EUA e a China
naquele período. Os dois países obtiveram ganhos recíprocos a partir da
aproximação, por meio de fortes fluxos de investimento externo norte-americano
na China e posterior fluxo de exportações chinesas para os EUA. Atualmente, é
inegável a conclusão de que tais países apresentam economias com grande
interdependência. O conjunto formado pela expressão “Designed in Califórnia”,
acompanha- da logo abaixo por “Assembled in China”, impresso no verso de muitos
produtos eletrônicos, parece expressar, pelo menos, uma nuance da
interdependência de suas indústrias, mas não resume a relação entre os dois
países. A China vem desenvolvendo a fabricação e a exportação de uma pauta de
produtos cada vez mais sofisticados. Entender como se processou a estratégia de
desenvolvimento chinesa, que resultou nas espetaculares taxas de crescimento
verificadas nos últimos anos, é de suma importância para a análise de qual deva
ser seu comportamento nos próximos anos diante de um contexto internacional de
maior dificuldade. A sua interdependência com a principal economia mundial
amplifica tal importância. Com a China acostumada a crescer acima de 10% a.a., a
hipótese de uma taxa de expansão de 6% do PIB, como cogitada por alguns
analistas para 2009, poderia significar o tão temido cenário de hard landing. A
brusca desaceleração chinesa e/ou uma recessão de maior magnitude nos EUA,
fenômenos que parecem inter-relacionados, poderão trazer graves consequências
para as economias dos demais países.
🔖ATIVIDADE AVALIATIVA🎒
Registro no caderno de
pontos relevantes que levam a compreender as relações socioeconômicas entre EUA
e China.
Resolução de atividades discursivas
e objetivas com devolutiva imediata.
🔖ATIVIDADE AVALIATIVA
FLEXIBILIZADA🎒
Registro no caderno de
pontos relevantes que levam a compreender as relações socioeconômicas entre EUA
e China.
Resolução de atividades discursivas
e objetivas com devolutiva imediata.
CLIQUE AQUI para
responder as questões dessa aula sobre as relações socioeconômicas entre EUA e
China 2008.
CLIQUE AQUI para
responder as questões dessa aula sobre as relações socioeconômicas entre EUA e
China 2009.