Aula 73 Guerra comercial entre EUA e China

TEMA: Guerra comercial entre EUA e China

Nossa aula foi:

8ºA, segunda-feira, 3 de junho de 2024.

8ºB, Clique ou toque aqui para inserir uma data..

EIXO TEMÁTICO

Mundo do trabalho

 

HABILIDADES

(EF08GE14-A) Analisar a influência do capital estadunidense e chinês no processo de distribuição das atividades econômicas pelo mundo, com destaque para o Brasil.

 

OBJETIVOS DE CONHECIMENTOS

Os diferentes contextos e os meios técnico e tecnológico na produção:

 

CONTEÚDO

A influência do capital estadunidense e chinês na distribuição das atividades econômicas

 

METODOLOGIA:

O objetivo dessa aula é contextualizar a questão da disputa hegemônica entre EUA e China.

Para tanto, nos serviremos de aula expositiva com base em leitura e interpretação de texto.

Inicialmente, partiremos das seguintes quatro questões: 1. Quais foram os proveitos obtidos pelas empresas e economia norte-americana em relação a mão de obra chinesa? 2. Quais os principais aspectos da interdependência entre as economias chinesa e norte-americana? 3. Qual é o principal problema dos EUA ao se tornar parceiro comercial da China? 4. Qual é a vantagem dos EUA em relação China quanto a ideologia adotada no mundo inteiro?

Na retomada da aula, conduziremos a discussão para, com base no material suporte dessa aula, resolver discursivamente e objetivamente cada uma das questões elencadas na aula anterior.

 

MATERIAL:

Material Seduc 2º Corte, Aula 8.

 

1. Quais foram os proveitos obtidos pelas empresas e economia norte-americana em relação a mão de obra chinesa?

Os EUA tiraram proveito de uma mão de obra de baixo custo e consumo barato, ao mesmo tempo que mandavam suas empresas poluentes para a Ásia. As empresas em território asiático eram oportunidade de emprego ao mesmo tempo que oportunidade de desenvolvimento para um mercado que era novo na economia global. Saldo final e duradouro: nos EUA e China, baixa nos empregos e ataque ao meio ambiente, respectivamente. “Parceria” essa que dura até os dias de hoje, com altos níveis de emissão de carbono e economias dependentes.

2. Quais os principais aspectos da interdependência entre as economias chinesa e norte-americana?

A realidade é que, por mais que essas duas economias disputem o cenário econômico mundial, elas não conseguiriam se sustentar nele sozinhas. A China, desde a década de 2000, tem investido muito fortemente no Tesouro norte-americano e se tornado uma das maiores exportadoras para a América. Isso, de maneira prática e simples, significa que é muito do dinheiro da China que estabiliza a economia dos EUA, tanto porque empresta dinheiro ao governo em troca de um tipo de remuneração, com juros (através do investimento no Tesouro), quanto porque faz dinheiro entrar no país (com as exportações). De maneira complementar, é justamente a compra de produtos pelo mercado estadunidense que garante o que chamamos de superávit (altos níveis de exportação) na balança comercial chinesa e a estabiliza como uma das economias que mais exporta. A compra e a venda de produtos são extremamente necessárias, de formas diferentes, para os dois mercados.

3. Qual é o principal problema dos EUA ao se tornar parceiro comercial da China?

A questão é complexa: como coordenar uma situação onde se relacionar com um país para garantir a sobrevivência da sua economia é também fazer com que a dele cresça? E como não deixar que esse crescimento te tire de sua posição de poder mundial? É por isso que os EUA parecem esse país tão “indeciso”, que ao mesmo tempo que recebe produtos chineses, acusa o país de violar as regras de mercado, de concorrer de forma “desleal”. É uma relação paradoxal de “cuspir no prato que come”, pois ao mesmo tempo que “se alimenta” dos produtos chineses, acaba por alavancá-los, temendo que sejam superados por eles.

4. Qual é a vantagem dos EUA em relação China quanto a ideologia adotada no mundo inteiro?

a) A vantagem mais significante dos EUA em comparação aos chineses é a sua ideologia: enquanto a cultura norte-americana já é facilmente difundida por todo o mundo, a cultura asiática, caracterizada por um maior conservadorismo e tradicionalismo, não encontra tamanha abertura, até porque bate de frente com o “poder do Ocidente”, ou seja, tradições mais liberais. A cultura dos EUA é tão difundida ao redor do mundo que qualquer oposição causa estranheza a um mundo acostumado com “liberdades” (há controvérsias), tanto política quanto econômicas.

b) Com o argumento de que busca proteger os produtores norte-americanos e reverter o déficit comercial que os Estados Unidos têm com a China (eles mais compram da China do que vendem), Donald Trump vem anunciando desde 2018 tarifas sobre produtos importados do país asiático. O objetivo é dificultar a chegada de produtos chineses aos Estados Unidos, o que estimularia a produção interna. O governo da China, por sua vez, tem reagido a esses anúncios com retaliações, chegando a impor também tarifas sobre produtos norte-americanos. É difícil dizer ao certo quando a disputa, nos moldes em que se encontra agora, foi iniciada, mas algumas datas podem ser consideradas marcantes. Durante a campanha eleitoral, os discursos de Trump já apontavam críticas ao déficit comercial dos Estados Unidos em relação à China. Já como presidente, Trump fez o primeiro anúncio de taxas sobre produtos chineses em março de 2018. Desde então, já anunciou outras medidas e ameaçou adotar outras. A China tem respondido também com barreiras comerciais aos produtos norte-americanos e ameaças.

 

🔖ATIVIDADE AVALIATIVA🎒

Registro no caderno de pontos relevantes que levam a compreender a disputa pelo poder internacional entre EUA e China.

Resolução de atividades discursivas e objetivas com devolutiva imediata.

 

🔖ATIVIDADE AVALIATIVA FLEXIBILIZADA🎒

Registro no caderno de pontos relevantes que levam a compreender a disputa pelo poder internacional entre EUA e China.

Resolução de atividades discursivas e objetivas com devolutiva imediata.