TEMA: Guerra comercial entre EUA e China
Nossa aula foi:
8ºA,
8ºB, Clique ou toque aqui para inserir uma data..
Mundo do trabalho
HABILIDADES
(EF08GE14-A) Analisar
a influência do capital estadunidense e chinês no processo de distribuição das
atividades econômicas pelo mundo, com destaque para o Brasil.
OBJETIVOS DE
CONHECIMENTOS
Os diferentes
contextos e os meios técnico e tecnológico na produção:
CONTEÚDO
A influência do
capital estadunidense e chinês na distribuição das atividades econômicas
METODOLOGIA:
O objetivo dessa aula
é contextualizar a questão da disputa hegemônica entre EUA e China.
Para tanto, nos
serviremos de aula expositiva com base em leitura e interpretação de texto.
Inicialmente, partiremos
das seguintes quatro questões: 1. Quais foram os proveitos obtidos pelas
empresas e economia norte-americana em relação a mão de obra chinesa? 2. Quais
os principais aspectos da interdependência entre as economias chinesa e
norte-americana? 3. Qual é o principal problema dos EUA ao se tornar parceiro
comercial da China? 4. Qual é a vantagem dos EUA em relação China quanto a
ideologia adotada no mundo inteiro?
Na retomada da aula,
conduziremos a discussão para, com base no material suporte dessa aula,
resolver discursivamente e objetivamente cada uma das questões elencadas na
aula anterior.
MATERIAL:
Material Seduc 2º
Corte, Aula 8.
1. Quais foram os
proveitos obtidos pelas empresas e economia norte-americana em relação a mão de
obra chinesa?
Os EUA tiraram
proveito de uma mão de obra de baixo custo e consumo barato, ao mesmo tempo que
mandavam suas empresas poluentes para a Ásia. As empresas em território
asiático eram oportunidade de emprego ao mesmo tempo que oportunidade de
desenvolvimento para um mercado que era novo na economia global. Saldo final e
duradouro: nos EUA e China, baixa nos empregos e ataque ao meio ambiente,
respectivamente. “Parceria” essa que dura até os dias de hoje, com altos níveis
de emissão de carbono e economias dependentes.
2. Quais os
principais aspectos da interdependência entre as economias chinesa e
norte-americana?
A realidade é que,
por mais que essas duas economias disputem o cenário econômico mundial, elas
não conseguiriam se sustentar nele sozinhas. A China, desde a década de 2000,
tem investido muito fortemente no Tesouro norte-americano e se tornado uma das
maiores exportadoras para a América. Isso, de maneira prática e simples,
significa que é muito do dinheiro da China que estabiliza a economia dos EUA,
tanto porque empresta dinheiro ao governo em troca de um tipo de remuneração,
com juros (através do investimento no Tesouro), quanto porque faz dinheiro
entrar no país (com as exportações). De maneira complementar, é justamente a
compra de produtos pelo mercado estadunidense que garante o que chamamos de
superávit (altos níveis de exportação) na balança comercial chinesa e a
estabiliza como uma das economias que mais exporta. A compra e a venda de
produtos são extremamente necessárias, de formas diferentes, para os dois
mercados.
3. Qual é o principal
problema dos EUA ao se tornar parceiro comercial da China?
A questão é complexa:
como coordenar uma situação onde se relacionar com um país para garantir a
sobrevivência da sua economia é também fazer com que a dele cresça? E como não
deixar que esse crescimento te tire de sua posição de poder mundial? É por isso
que os EUA parecem esse país tão “indeciso”, que ao mesmo tempo que recebe
produtos chineses, acusa o país de violar as regras de mercado, de concorrer de
forma “desleal”. É uma relação paradoxal de “cuspir no prato que come”, pois ao
mesmo tempo que “se alimenta” dos produtos chineses, acaba por alavancá-los,
temendo que sejam superados por eles.
4. Qual é a vantagem
dos EUA em relação China quanto a ideologia adotada no mundo inteiro?
a) A vantagem mais
significante dos EUA em comparação aos chineses é a sua ideologia: enquanto a
cultura norte-americana já é facilmente difundida por todo o mundo, a cultura
asiática, caracterizada por um maior conservadorismo e tradicionalismo, não
encontra tamanha abertura, até porque bate de frente com o “poder do Ocidente”,
ou seja, tradições mais liberais. A cultura dos EUA é tão difundida ao redor do
mundo que qualquer oposição causa estranheza a um mundo acostumado com
“liberdades” (há controvérsias), tanto política quanto econômicas.
b) Com o argumento de
que busca proteger os produtores norte-americanos e reverter o déficit
comercial que os Estados Unidos têm com a China (eles mais compram da China do
que vendem), Donald Trump vem anunciando desde 2018 tarifas sobre produtos
importados do país asiático. O objetivo é dificultar a chegada de produtos
chineses aos Estados Unidos, o que estimularia a produção interna. O governo da
China, por sua vez, tem reagido a esses anúncios com retaliações, chegando a
impor também tarifas sobre produtos norte-americanos. É difícil dizer ao certo
quando a disputa, nos moldes em que se encontra agora, foi iniciada, mas
algumas datas podem ser consideradas marcantes. Durante a campanha eleitoral,
os discursos de Trump já apontavam críticas ao déficit comercial dos Estados
Unidos em relação à China. Já como presidente, Trump fez o primeiro anúncio de
taxas sobre produtos chineses em março de 2018. Desde então, já anunciou outras
medidas e ameaçou adotar outras. A China tem respondido também com barreiras comerciais
aos produtos norte-americanos e ameaças.
🔖ATIVIDADE AVALIATIVA🎒
Registro no caderno
de pontos relevantes que levam a compreender a disputa pelo poder internacional
entre EUA e China.
Resolução de
atividades discursivas e objetivas com devolutiva imediata.
🔖ATIVIDADE AVALIATIVA FLEXIBILIZADA🎒
Registro no caderno
de pontos relevantes que levam a compreender a disputa pelo poder internacional
entre EUA e China.
Resolução de
atividades discursivas e objetivas com devolutiva imediata.