Aula 24 Conflitos e tensões no continente americano

TEMA: Conflitos e tensões no continente americano

Nossa aula foi:

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EIXO TEMÁTICO

Conexões e escalas

 

HABILIDADES

(EF08GE05-C) Relacionar os conflitos e tensões da contemporaneidade com a atual regionalização dos continentes americano e africano.

 

OBJETIVOS DE CONHECIMENTOS

Corporações e organismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundial:

 

CONTEÚDO

Conflitos e tensões nos continentes americano e africano

 

METODOLOGIA:

O objetivo dessa aula é trabalhar crises que os países podem enfrentar no decorrer de suas atividades. As crises contemporâneas da América Latina e na África podem ser de ordem econômica, política, cultural entre outras.

Para tanto, nos serviremos de aula expositiva com base em leitura e interpretação de texto.

Incialmente abordaremos um quadro dos motivos para deflagarem diversas manifestações na América Latina em 2019. Na oportunidade, realizar atividades de fixação do conteúdo trabalhado.

Na primeira retomada da aula buscaremos compreender situações ocorridas na Bolívia e no Chile. Na oportunidade, realizar atividades de fixação do conteúdo trabalhado.

Na segunda retomada da aula buscaremos compreender situações ocorridas no Equador e na Venezuela. Na oportunidade, realizar atividades de fixação do conteúdo trabalhado.

Na terceira retomada da aula buscaremos compreender situações ocorridas na Argentina e no Peru. Na oportunidade, realizar atividades de fixação do conteúdo trabalhado.

Na quarta retomada da aula buscaremos compreender situações ocorridas no Paraguai e noutros países da América Latina. Na oportunidade, realizar atividades de fixação do conteúdo trabalhado.

 

MATERIAL:

Material Seduc 1º Corte, Aula 5.

Mapa mostra protestos e confrontos políticos na América do Sul — Foto: Infográfico: Roberta Jaworski

 

O que mudou com os protestos na América do Sul — Foto: Amanda Paes/G1

 

TEXTO

Continente Americano

1. A América do Sul vive um ano de manifestações de rua, confrontos, distúrbios e crises políticas: Chile, Bolívia, Equador, Venezuela, Paraguai, Peru e Argentina tiveram protestos em massa e crises políticas que balançaram seus governos ou, pelo menos, os deixaram bastante abalados. Em alguns deles, como Chile e Venezuela, houve confrontos e mortes. Em cada um dos países houve um motivo específico que desencadeou o início dos distúrbios, e em nenhum deles, houve troca de presidente.

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Bolívia

Manifestantes protestam contra a divulgação de resultados antecipados que diziam que Evo Morales teria ganhado em primeiro turno as eleições presidenciais na Bolívia, em La Paz, na terça-feira (22) — Foto: Reuters/David Mercado

2. O país começou a ter protestos depois que a apuração das eleições presidenciais, que inicialmente apontava um 2º turno, passou a indicar mais uma reeleição de Evo Morales, a quarta em seguida. Os partidários do segundo colocado, Carlos Mesa, tomaram as ruas em protesto. Eles denunciam uma suposta fraude. Houve confrontos em Sucre, Oruro, Cochabamba e La Paz, entre outras cidades. Morales qualificou os atos como um golpe, mas acabou cedendo às pressões e anunciou a convocação de novas eleições.

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Chile

Praça Itália em Santiago, no Chile, tomada por manifestantes na tarde de terça-feira (22) — Foto: Esteban Felix/AP Photo

 

3. A onda de protestos violentos teve início no Chile na segunda metade de setembro após um aumento de 30 pesos (equivalente a R$ 0,17) no preço das tarifas do metrô de Santiago. Milhares de pessoas derrubaram portões, quebraram catracas e passaram sem bilhete pelos controles de acesso. A polícia revidou com bombas de gás lacrimogêneo. Os protestos tiveram uma escalada com saques e depredações em várias cidades do país.

O governo decretou estado de emergência por 15 dias e o exército foi às ruas pela primeira vez desde a ditadura de Augusto Pinochet. O presidente Sebastian Piñera suspendeu o aumento da tarifa do metrô e propôs uma reforma constitucional, mas os protestos continuam. Mais de mil pessoas foram detidas e 20 morreram em decorrência dos distúrbios.

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Equador

Mulheres participam de marcha em Quito, no Equador, neste sábado (12) — Foto: Daniel Tapia/Reuters

 

4. O país enfrentou em outubro 11 dias de violentos protestos e estradas bloqueadas depois que o presidente Lenín Moreno anunciou o fim de um subsídio aos combustíveis que já durava 40 anos, causando um aumento de até 123% nos preços, parte de um pacote de ajustes para cumprir metas acertadas com o FMI. Em reação às primeiras manifestações, o governo decretou "estado de exceção" e, posteriormente, transferiu a sede do governo de Quito para a cidade costeira de Guayaquil. Mas as medidas não contiveram as manifestações. Os distúrbios deixaram sete mortos, 1.340 feridos e 1.152 presos, segundo a Defensoria Pública. No dia 14 de outubro, o presidente, após se reunir com lideranças indígenas, anunciou que iria revogar a medida que cortava o subsídio.

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Venezuela

Juan Guaidó fala com megafone a multidão de cima de um carro em Caracas, após convocar o povo às ruas contra Maduro — Foto: Carlos Garcia Rawlins/Reuters

 

5. A Venezuela vive uma recessão e inflação há anos, e há uma saída em massa da população do país por causa da pobreza e falta generalizada de produtos. O líder da oposição, Juan Guaidó, se autoproclamou presidente em janeiro de 2019 e mobilizou opositores. No fim de abril, ele tentou organizar um levante para derrubar o presidente Nicolás Maduro. Alguns militares aderiram, mas a maioria dos membros das forças armadas permaneceram fiéis ao regime chavista. Houve confrontos violentos em Caracas, e ao menos cinco pessoas morreram, de acordo com levantamento da ONU. As mobilizações posteriores foram mais fracas.

 

Argentina

Manifestantes exibem faixa pedindo emergência alimentar em frente ao Congresso, em Buenos Aires, na Argentina, no dia 4 de setembro de 2019 — Foto: AP Photo/Natacha Pisarenko

 

6. Em setembro, integrantes de movimentos sociais da Argentina protestaram em Buenos Aires para exigir que o presidente Mauricio Macri declarasse emergência alimentar para combater pobreza. A Igreja Católica reforçou o pedido. O Congresso aprovou, por unanimidade, um projeto de lei alimentar de emergência para permitir maiores recursos aos programas sociais. A pobreza na Argentina aumentou de 32,0% para 35,4% no primeiro semestre deste ano de 2019, o nível mais alto desde o colapso da economia em 2001. O país terá eleição presidencial esta semana e, sem conseguir uma retomada da economia, Macri dificilmente se reelegerá em 2019.

 

Peru

Manifestantes comemoram em Lima, capital do Peru, o fechamento do Congresso anunciado por Martín Vizcarra nesta segunda-feira, 30 de setembro de 2019 — Foto: Guadalupe Pardo/Reuters

 

7. No fim de setembro de 2019, o presidente do Peru, Martín Vizcarra, após uma derrota no Congresso, resolveu dissolver a legislatura e convocou novas eleições - o que a lei lhe permite. Em resposta, os congressistas chegaram a votar uma suspensão do líder executivo e nomearam a vice, a parlamentar Mercedes Aráoz, para ocupar seu cargo. Mercedes Aráoz, entretanto, renunciou ao posto, e Vizcarra permaneceu no posto. Manifestantes apoiaram a decisão de fechar o Congresso, em meio à crise de credibilidade da classe política por causa do escândalo ligado à Odebrecht no país.

 

Paraguai

Protesto dia 27 de agosto em Assunção, capital do Paraguai, contra o presidente Mario Abdo Benítez — Foto: Norberto Duarte/AFP

 

8. O governo do Paraguai assinou com o Brasil um documento em que se comprometia a comprar energia mais cara do que o habitual da Usina de Itaipu, que pertence aos dois países. Em decorrência disso, em agosto de 2019, o Paraguai mergulhou numa crise política, funcionários em cargos importantes caíram e o presidente Mario Abdo ficou ameaçado de ser submetido a um processo de impeachment. Houve manifestações pelo país, principalmente na capital Assunção. O acordo firmado em maio de 2019, sem divulgação, foi cancelado oficialmente, e a tensão diminuiu. Um grupo governista que havia aderido à proposta de impeachment da oposição acabou desistindo.

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Outros conflitos na América Latina

Apesar da guerra civil colombiana ser o mais antigo, existem outros sérios conflitos políticos na  América Latina.

Soldado brasileiro com crianças haitianas

 

O Haiti, por exemplo, está sob intervenção da ONU desde 2004. A Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah), liderada por soldados brasileiros, busca restabelecer a segurança e a normalidade política e institucional do país. A Missão atua, ainda, no apoio à reconstrução do Haiti, que foi atingido por um terremoto devastador em 2010.

Outro país latino-americano que tradicionalmente passa por conflitos políticos (apesar da recente abertura econômica) é Cuba, que desde 1960 sofre com um embargo comercial imposto pelos Estados Unidos, o que dificulta o comércio da ilha com diversos países.

Presidente dos EUA, Barack Obama, e Raul Castro reunidos após o fim o desembargo


O boicote americano deve-se à aproximação que Cuba teve com a União Soviética no contexto da Guerra Fria. Em dezembro de 2014 foram declaradas as primeiras medidas para o fim do embargo, como a autorização de vendas e exportações de alguns itens para Cuba e a simplificação de processos para americanos viajarem para o país. Apesar do embargo não ter sido totalmente finalizado, foi o início de um processo de abertura econômica.

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🔖ATIVIDADE AVALIATIVA🎒

Registro no caderno de pontos relevantes que levam a compreender os conflitos ocorridos nos países da América Latina que têm a ver com os manifestos de protestos.

Resolução de atividades objetivas com devolutiva imediata.

 

🔖ATIVIDADE AVALIATIVA FLEXIBILIZADA🎒

Análise de questões relativas aos conflitos ocorridos nos países da América Latina que têm a ver com os manifestos de protestos.

 

Resolução de atividades objetivas com devolutiva imediata.

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