TEMA: Conflitos e tensões no continente americano
Nossa aula foi:
8ºA,
8ºB,
EIXO TEMÁTICO
Conexões e escalas
HABILIDADES
(EF08GE05-C) Relacionar
os conflitos e tensões da contemporaneidade com a atual regionalização dos
continentes americano e africano.
OBJETIVOS DE CONHECIMENTOS
Corporações e organismos
internacionais e do Brasil na ordem econômica mundial:
CONTEÚDO
Conflitos e tensões nos
continentes americano e africano
METODOLOGIA:
O objetivo dessa aula é trabalhar crises que os países podem enfrentar
no decorrer de suas atividades. As crises contemporâneas da América Latina e na
África podem ser de ordem econômica, política, cultural entre outras.
Para tanto, nos serviremos de aula expositiva com base em leitura e
interpretação de texto.
Incialmente abordaremos um quadro dos motivos para deflagarem diversas
manifestações na América Latina em 2019. Na oportunidade, realizar atividades
de fixação do conteúdo trabalhado.
Na primeira retomada da aula buscaremos compreender situações ocorridas
na Bolívia e no Chile. Na oportunidade, realizar atividades de fixação do
conteúdo trabalhado.
Na segunda retomada da aula buscaremos compreender situações ocorridas no
Equador e na Venezuela. Na oportunidade, realizar atividades de fixação do
conteúdo trabalhado.
Na terceira retomada da aula buscaremos compreender situações ocorridas
na Argentina e no Peru. Na oportunidade, realizar atividades de fixação do
conteúdo trabalhado.
Na quarta retomada da aula buscaremos compreender situações ocorridas no
Paraguai e noutros países da América Latina. Na oportunidade, realizar
atividades de fixação do conteúdo trabalhado.
MATERIAL:
Material Seduc 1º Corte, Aula 5.
Mapa mostra protestos e confrontos políticos na América do Sul — Foto: Infográfico: Roberta Jaworski
O que mudou com os protestos na América do Sul — Foto: Amanda Paes/G1
TEXTO
Continente Americano
1. A América do Sul
vive um ano de manifestações de rua, confrontos, distúrbios e crises políticas:
Chile, Bolívia, Equador, Venezuela, Paraguai, Peru e Argentina tiveram
protestos em massa e crises políticas que balançaram seus governos ou, pelo
menos, os deixaram bastante abalados. Em alguns deles, como Chile e Venezuela,
houve confrontos e mortes. Em cada um dos países houve um motivo específico que
desencadeou o início dos distúrbios, e em nenhum deles, houve troca de
presidente.
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Bolívia
Manifestantes protestam contra a divulgação de resultados antecipados que diziam que Evo Morales teria ganhado em primeiro turno as eleições presidenciais na Bolívia, em La Paz, na terça-feira (22) — Foto: Reuters/David Mercado
2. O país começou a ter protestos depois que a apuração das eleições presidenciais, que inicialmente apontava um 2º turno, passou a indicar mais uma reeleição de Evo Morales, a quarta em seguida. Os partidários do segundo colocado, Carlos Mesa, tomaram as ruas em protesto. Eles denunciam uma suposta fraude. Houve confrontos em Sucre, Oruro, Cochabamba e La Paz, entre outras cidades. Morales qualificou os atos como um golpe, mas acabou cedendo às pressões e anunciou a convocação de novas eleições.
Chile
Praça Itália em Santiago, no Chile, tomada por manifestantes na tarde de terça-feira (22) — Foto: Esteban Felix/AP Photo
3. A onda de protestos
violentos teve início no Chile na segunda metade de setembro após um aumento de
30 pesos (equivalente a R$ 0,17) no preço das tarifas do metrô de Santiago.
Milhares de pessoas derrubaram portões, quebraram catracas e passaram sem bilhete
pelos controles de acesso. A polícia revidou com bombas de gás lacrimogêneo. Os
protestos tiveram uma escalada com saques e depredações em várias cidades do
país.
O governo decretou
estado de emergência por 15 dias e o exército foi às ruas pela primeira vez
desde a ditadura de Augusto Pinochet. O presidente Sebastian Piñera suspendeu o
aumento da tarifa do metrô e propôs uma reforma constitucional, mas os protestos
continuam. Mais de mil pessoas foram detidas e 20 morreram em decorrência dos
distúrbios.
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Equador
Mulheres participam de marcha em Quito, no Equador, neste sábado (12) — Foto: Daniel Tapia/Reuters
4. O país enfrentou em
outubro 11 dias de violentos protestos e estradas bloqueadas depois que o
presidente Lenín Moreno anunciou o fim de um subsídio aos combustíveis que já
durava 40 anos, causando um aumento de até 123% nos preços, parte de um pacote
de ajustes para cumprir metas acertadas com o FMI. Em reação às primeiras
manifestações, o governo decretou "estado de exceção" e,
posteriormente, transferiu a sede do governo de Quito para a cidade costeira de
Guayaquil. Mas as medidas não contiveram as manifestações. Os distúrbios
deixaram sete mortos, 1.340 feridos e 1.152 presos, segundo a Defensoria
Pública. No dia 14 de outubro, o presidente, após se reunir com lideranças
indígenas, anunciou que iria revogar a medida que cortava o subsídio.
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Venezuela
Juan Guaidó fala com megafone a multidão de cima de um carro em Caracas, após convocar o povo às ruas contra Maduro — Foto: Carlos Garcia Rawlins/Reuters
5. A Venezuela vive uma
recessão e inflação há anos, e há uma saída em massa da população do país por
causa da pobreza e falta generalizada de produtos. O líder da oposição, Juan
Guaidó, se autoproclamou presidente em janeiro de 2019 e mobilizou opositores. No fim de
abril, ele tentou organizar um levante para derrubar o presidente Nicolás
Maduro. Alguns militares aderiram, mas a maioria dos membros das forças armadas
permaneceram fiéis ao regime chavista. Houve confrontos violentos em Caracas, e
ao menos cinco pessoas morreram, de acordo com levantamento da ONU. As
mobilizações posteriores foram mais fracas.
Argentina
Manifestantes exibem faixa pedindo emergência alimentar em frente ao Congresso, em Buenos Aires, na Argentina, no dia 4 de setembro de 2019 — Foto: AP Photo/Natacha Pisarenko
6. Em setembro,
integrantes de movimentos sociais da Argentina protestaram em Buenos Aires para
exigir que o presidente Mauricio Macri declarasse emergência alimentar para
combater pobreza. A Igreja Católica reforçou o pedido. O Congresso aprovou, por
unanimidade, um projeto de lei alimentar de emergência para permitir maiores
recursos aos programas sociais. A pobreza na Argentina aumentou de 32,0% para
35,4% no primeiro semestre deste ano de 2019, o nível mais alto desde o colapso da
economia em 2001. O país terá eleição presidencial esta semana e, sem conseguir
uma retomada da economia, Macri dificilmente se reelegerá em 2019.
Peru
Manifestantes comemoram em Lima, capital do Peru, o fechamento do Congresso anunciado por Martín Vizcarra nesta segunda-feira, 30 de setembro de 2019 — Foto: Guadalupe Pardo/Reuters
7. No fim de setembro de 2019, o presidente do Peru, Martín Vizcarra, após uma derrota no Congresso, resolveu dissolver a legislatura e convocou novas eleições - o que a lei lhe permite. Em resposta, os congressistas chegaram a votar uma suspensão do líder executivo e nomearam a vice, a parlamentar Mercedes Aráoz, para ocupar seu cargo. Mercedes Aráoz, entretanto, renunciou ao posto, e Vizcarra permaneceu no posto. Manifestantes apoiaram a decisão de fechar o Congresso, em meio à crise de credibilidade da classe política por causa do escândalo ligado à Odebrecht no país.
Paraguai
Protesto dia 27 de agosto em Assunção, capital do Paraguai, contra o presidente Mario Abdo Benítez — Foto: Norberto Duarte/AFP
8. O governo do Paraguai assinou com o Brasil um documento em que se comprometia a comprar energia mais cara do que o habitual da Usina de Itaipu, que pertence aos dois países. Em decorrência disso, em agosto de 2019, o Paraguai mergulhou numa crise política, funcionários em cargos importantes caíram e o presidente Mario Abdo ficou ameaçado de ser submetido a um processo de impeachment. Houve manifestações pelo país, principalmente na capital Assunção. O acordo firmado em maio de 2019, sem divulgação, foi cancelado oficialmente, e a tensão diminuiu. Um grupo governista que havia aderido à proposta de impeachment da oposição acabou desistindo.
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Outros conflitos na
América Latina
Apesar da guerra civil colombiana ser o mais antigo, existem outros sérios conflitos políticos na América Latina.
O Haiti, por exemplo,
está sob intervenção da ONU desde 2004. A Missão das Nações Unidas para
Estabilização do Haiti (Minustah), liderada por soldados brasileiros, busca
restabelecer a segurança e a normalidade política e institucional do país. A
Missão atua, ainda, no apoio à reconstrução do Haiti, que foi atingido por um
terremoto devastador em 2010.
Outro país latino-americano que tradicionalmente passa por conflitos políticos (apesar da recente abertura econômica) é Cuba, que desde 1960 sofre com um embargo comercial imposto pelos Estados Unidos, o que dificulta o comércio da ilha com diversos países.
Presidente dos EUA, Barack Obama, e Raul Castro reunidos após o fim o desembargo
O boicote americano
deve-se à aproximação que Cuba teve com a União Soviética no contexto da Guerra
Fria. Em dezembro de 2014 foram declaradas as primeiras medidas para o fim do
embargo, como a autorização de vendas e exportações de alguns itens para Cuba e
a simplificação de processos para americanos viajarem para o país. Apesar do
embargo não ter sido totalmente finalizado, foi o início de um processo de
abertura econômica.
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🔖ATIVIDADE AVALIATIVA🎒
Registro no caderno de
pontos relevantes que levam a compreender os conflitos ocorridos nos países da
América Latina que têm a ver com os manifestos de protestos.
Resolução de atividades
objetivas com devolutiva imediata.
🔖ATIVIDADE AVALIATIVA FLEXIBILIZADA🎒
Análise de questões
relativas aos conflitos ocorridos nos países da América Latina que têm a ver
com os manifestos de protestos.
Resolução de atividades objetivas com devolutiva
imediata.
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